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Nós, porém, pregamos a Cristo crucificado

(Kethylin Souza)

 

"Nós, porém, pregamos a Cristo crucificado, o qual, de fato, é escândalo para os judeus e loucura para os gentios, mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, Cristo é o poder de Deus e a sabedoria de Deus.”  

1 Coríntios 1:23,24, 

Apresentar o Deus de Israel aos gentios não era um trabalho fácil, afinal, eles estavam acostumados com deuses tão inconstantes e temperamentais quanto eles mesmos, então, passar a conhecer um Deus de amor, justiça e misericórdia era algo, por certo, muito desconcertante. 

Podemos dizer que a principal diferença do Cristianismo em relação às demais religiões e filosofias é que, nelas, se prescrevem fórmulas rebuscadas que, em síntese, te dizem que “tens que fazer isso ou aquilo para alcançar a afeição dos deuses”. Deves reunir todas as tuas forças e seguir à risca o método proposto. A dialética mundana era - e continua sendo - meritocrática! Somente vencerá, quem for forte e der duro o suficiente. 

Essa é a “lógica” cruel que norteia a humanidade: a sobrevivência só cabe ao mais apto. 

O Cristianismo, por sua vez, nos diz o contrário! Não há nada que você possa fazer para encontrar a Deus, pois, o próprio escolheu vir à Terra e morreu numa Cruz para te resgatar. Devido a natureza do pecado, o próprio Deus, na pessoa de Jesus, teve que se deslocar, em favor da humanidade, e fez aquilo que não poderíamos fazer por nós mesmos: salvar-nos. 

E é no calvário que nos deparamos com a graça, que excede todo o nosso entendimento, se sobrepondo à lógica pecaminosa, em prol, não dos mais aptos, mas de todos aqueles que a aceitarem.

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